Quarta-feira, 9 de Abril de 2025
O novo transporte de passageiros implantado semanas antes do início da copa do mundo o MOVE é motivo de discussão entre os usuários que não estão satisfeitos. É final de ano e resolvemos acompanhar como será o dia de de quem depende do transporte público para se locomover.
São 21h e a dificuldade de embarcar nas estações do MOVE começam. Filas enormes, apenas um atendente, aproveitadores desrespeita a fila o que deixa os demais cidadãos indignados. Foi quando um passageiro decide solicitar auxílio a Polícia militar que encontrava-se do outro lado da calçada mas veio uma resposta inesperada: "Não podemos fazer nada. Não é crime furar fila..." Apesar de toda dificuldade, todos embarcam!
Chegando na orla da Lagoa da Pampulha, ah é só alegria! Muita festa e diversão. A vista é espetacular! Todos estão ansiosos pela contagem regressiva e começar o ano com o pé direito. Alguns não ligam, mas outros fazem uma fezinha, rituais, orações todos com um único objetivo: Que 2015 seja melhor que 2014. O lugar mais almejado é a Capela Curial de São Francisco de Assis mais conhecida como a "Igrejinha da Pampulha", tradicional ponto turístico de Belo Horizonte.
A queima de fogos durou 12 minutos initeruptos e foi festa! Brindes, fotos, abraços, emoção... Todos felizes com a chegada de um novo ano.
Tudo estava muito bem até a hora de ir embora. As estações do MOVE não tinham mais funcionários, um caos. Pessoas pulavam as catracas, entravam pelas portas de embarque e desembarque de passageiros da estação para o MOVE, uma verdadeira confusão. Os guardas da Polícia Militar que estavam patrulhando no local, não sabiam o que fazer e chegaram a abrir o acesso de passe livre para que pessoas transitassem livremente. Quem necessitava de comprar um bilhete para o embarque no move não podia mais pois elas estavam fechadas e questionando aos poucos agentes da Transfácil o que fazer nesse caso, simplesmente não sabiam o que fazer.
Quando encostava um ônibus na estação, o tumulto era enorme e o desrespeito com as pessoas imenso. Mães com crianças de colo, deficientes físicos todos pisoteados e espremidos pela intensa multidão, não havia ninguém para organizar.
Por volta de 2h40 da madrugada, conseguimos embarcar em um coletivo que saio da estação Pampulha com passageiros além de sua capacidade. durante o trajeto, a trava de segurança de uma das portas foram rompidas deixando as portas abertas sem nenhum controle do condutor e mesmo assim o onibus seguia viagem normalmente.
A falta de estrutura na implantação de um novo sistema de transporte coletivos em Belo Horizonte e Região Metropolitana é grande, ao percorrer as estações só ouvimos reclamações, tarifas altíssimas e as vezes superior em um mesmo trajeto comparado ao formato anterior. Cabe aos responsáveis ouvir a população, apresentar e executar uma ação emergencial na melhoria do transporte público.
Que os novos governantes que tomaram posse do estado de Minas Gerais bem como demais dependências possam olhar também para esse problema porque assim espera o povo Mineiro.