Quinta-feira, 21 de Novembro de 2024
O Banco do Brasil, o Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre apresentam o espetáculo “Cássia
Eller – O Musical”, de 08 de agosto a 01 de setembro, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), espaço que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade.
“Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher”. Os versos de Renato Russo que Cássia Eller cantou por tantos anos falam muito sobre a personalidade dessa artista,
uma verdadeira fera nos palcos, mas que podia ser um bicho arredio fora dele, mulher de poucas palavras, cantora de infinitos sons e uma voz tamanha. Doce e amiga
na vida, forte e surpreendente na arte. Com menos de 40 anos de vida e 20 de carreira, Cássia Eller partiu no auge e deixou uma obra eterna. Essa trajetória é
encenada pela primeira vez em “Cássia Eller – O Musical”, montagem que estreou em maio de 2014 no CCBB do Rio de Janeiro, com direção de João Fonseca e Viniciús
Arneiro, texto de Patrícia Andrade, idealização de Gustavo Nunes e produção nacional da Turbilhão de Ideias e que chega ao Centro Cultural Banco do Brasil, em Belo
Horizonte, para temporada que estreia em 08 de agosto, seguindo até o dia 01 de setembro, sexta a segunda.
O espetáculo tem patrocínio do Banco do Brasil, Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre e Eletrobras.
“CÁSSIA ELLER – O MUSICAL”
O papel-título é interpretado por Tacy de Campos, atriz e cantora de Curitiba, que foi escolhida entre mais de 1000 candidatas que se inscreveram para as audições,
quando foi definido também todo o elenco, sendo eles: Eline Porto, Emerson Espíndola, Evelyn Castro, Jana Figarella e Thainá Gallo. João Fonseca e Viniciús Arneiro
não poupam elogios à protagonista: “Tacy é sensacional, muito inteligente e intuitiva, além de ter uma voz incrível”, exalta João. “Ela surpreendeu a todos e,
antes mesmo dela cantar, já estávamos magnetizados pela figura tímida e doce que ela é. Ao final da primeira música, ficamos um pouco em silêncio, admirados com o
que estava diante de nós. Existem algumas semelhanças entre ela e a Cássia e foi essa pureza de estado que nos arrebatou”, complementa Viniciús.
Para João Fonseca, esse é um espetáculo diferente dos musicais biográficos que ele dirigiu anteriormente (sobre Tim Maia e Cazuza). “É focado no essencial, simples
e teatral como a própria Cássia. Apenas cadeiras, os atores e os músicos. A Márcia Rubin elaborou uma coreografia diferente, não é uma dança convencional, mas uma
movimentação coreográfica”, acrescenta. Viniciús Arneiro acredita que essa opção estética está em sintonia com o espírito da própria Cássia: “Alguém consegue
imaginar um musical sobre ela com aquelas inúmeras coreografias? Isso não pertence ao universo dela. Partimos de escolhas um pouco mais orgânicas em termos de
movimentação. Temos sim alguns pequenos números, mas não são nada espetaculosos. Nossa tentativa é criar um ambiente que esteja conectado com a essência da
Cássia”, enfatiza.
João Fonseca conta que tem um apreço especial por Cássia Eller. “Dos musicais que dirigi, ela foi a única que conheci pessoalmente, além de ter visto todos os
shows que pude. Ela assistiu várias vezes a ‘O casamento’, meu primeiro espetáculo, e sempre foi muito carinhosa comigo. Sua partida precoce foi um
choque”.
Gustavo Nunes, idealizador e produtor do projeto, enfatiza que, desde quando surgiu a ideia de realizar o musical, o objetivo era revelar um novo talento, através
de audição nacional. “Quando a Tacy apareceu, com uma enorme capacidade vocal e grande semelhança física com a Cássia, ficamos muito mexidos. A produção é uma
homenagem à Cássia, por isso buscamos, sempre, sermos o mais fiel possível a sua essência: simples, original, ousada e, sobretudo, alegre”.
ROTEIRO
O texto de Patrícia Andrade flagra Cássia ainda antes do início da carreira e acompanha toda a sua trajetória musical - dos primeiros passos como cantora a sua
explosão nacional - sem deixar de lado seus amores, em especial Maria Eugênia, sua companheira com quem criou o filho Chicão. A autora fez um amplo mergulho na
obra de Cássia e entrevistou familiares e amigos que a ajudaram a construir um mosaico fiel sobre a história da cantora.
SET LIST
A direção musical é de Lan Lan, que tocou anos com Cássia e tem total propriedade na obra da cantora. O roteiro passeia desde uma criação autoral quase obscura,
como ‘Flor do Sol’, até algumas canções que ficaram imortalizadas por ela, como ‘Malandragem’ (Cazuza/Frejat), ‘Socorro’ (Arnaldo Antunes/Alice Ruiz) e ‘Por
enquanto’ (Renato Russo). O amigo Nando Reis, que é também personagem do espetáculo, comparece com várias composições no repertório, como ‘All Star’, ‘O Segundo
Sol’, ‘Relicário’, ‘Luz dos Olhos’ e ‘E.C.T’, entre outras.
Embora não gostasse de compor, Cássia tornava-se coautora de tudo que cantava e tinha uma versatilidade que a permitia transitar por todos os estilos musicais. A
presença no roteiro de canções como ‘Come Together’ (Lennon/McCartney), ‘Nós’ (Tião Carvalho), ‘Non, Je Ne Regrette Rien’ (clássico na voz de Piaf, de Michel
Vaucaire e Charles Dumont) e ‘Soy Gitano’ (J.Monje/José Fernandez Torres/Vicente Amigo) reforçam a pluralidade da artista.
Por ter estado tantos anos ao lado da homenageada, Lan Lan afirma que está sendo uma experiência especial participar desse projeto. “É incrível reviver tudo isso,
porque vivíamos viajando, tocando, nos divertindo e não nos sobrava tempo para assistir a tudo, não tínhamos o feed back do que fazíamos. Essa é a hora exata,
estou revisitando muitos arranjos que, na época, ajudamos a construir. É uma grande jam session!”, festeja. Na codireção musical está Fernando Nunes, um grande
amigo da cantora, baixista da banda e um dos músicos que mais tocou com Cássia.
A banda é formada por Felipe Caneca (pianista), Pedro Coelho (baixista), Diogo Viola (guitarrista), Mauricio Braga (baterista) e Fernando Caneca (violonista). Os
integrantes são filhos de músicos que estiveram com Cássia em vários momentos da carreira dela. Pedro Coelho é filho de Marcio Miranda, tecladista e produtor
musical que gravou com ela. Diogo Viola é filho de Toni Costa, guitarrista que também gravou com Cássia. Já Mauricio Braga estava assumindo a bateria da banda,
quando ela faleceu. “Isso é muito bom para a sonoridade, pois além dos músicos serem muito fãs da Cássia, alguns a conheceram bem pequenos e agora estão tendo a
oportunidade de tocar o seu repertório. Estão todos entusiasmados e com muito tesão, que era o ingrediente que a nossa banda tinha na época”, celebra Lan Lan.
A ficha técnica do espetáculo completa-se com os figurinos de Marília Carneiro e Lydia Quintaes, iluminação de Maneco Quinderé, cenários de Nello Marrese e Natália
Lana e direção de movimento de Márcia Rubin.
FICHA TÉCNICA
PATROCÍNIO: Banco do Brasil, Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre e Eletrobras.
TEXTO: Patrícia Andrade
DIREÇÃO: João Fonseca e Viniciús Arneiro
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Gustavo Nunes
DIREÇÃO MUSICAL: Lan Lan
CODIREÇÃO MUSICAL: Fernando Nunes
ELENCO: (ordem alfabética) Eline Porto (Claudia / Eugênia), Emerson Espíndola (Ronaldo / Marcelo Saback / Elder / Executivo / Nando Reis), Evelyn Castro (Nanci
(mãe) / Ana), Jana Figarella (Rúbia / Dora), Tacy de Campos (Cássia Eller) e Thainá Gallo (Moema / Lan Lan)
BANDA:
PIANISTA: Felipe Caneca / BAIXISTA: Pedro Coelho
GUITARRISTA: Diogo Viola / BATERISTA: Mauricio Braga
VIOLONISTA: Fernando Caneca
DIREÇÃO DE MOVIMENTO: Márcia Rubin
FIGURINISTA: Marília Carneiro e Lydia Quintaes
CENÓGRAFO: Nello Marrese e Natália Lana
VISAGISMO: Beto Carramanhos
DESIGN DE LUZ: Maneco Quinderé
CENOTÉCNICO: André Salles e equipe
DESIGNER E ENGENHEIRO DE SOM: Carlos Esteves
PREPARADOR ELENCO (Tacy de Campos) Ana Paula Bouzas
PRODUTORA DE ELENCO: Cibele Santa Cruz
PESQUISADORA: Barbara Duvivier
FOTÓGRAFO: Marcos Hermes
ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO: João Pedro Madureira
ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO DE MOVIMENTO:
Luar Maria
REPRESENTANTE DO ESPÓLIO DA FAMÍLIA DA CÁSSIA ELLER: Rodrigo Garcia
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Renata Costa Pereira
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Tamara Ganem
EQUIPE MUSICAL: PREPARAÇÃO VOCAL: Marco Dantonio
PIANISTA ENSAIADOR: Felipe Caneca
IDEALIZAÇÃO: Gustavo Nunes
UMA PRODUÇÃO: Turbilhão de Ideias
PRODUÇÃO LOCAL: Rubim Produções
Classificação etária: 14 anos
Duração: 125 minutos
Local: Centro Cultural Banco do Brasil - Praça da Liberdade, 450 – TEATRO 01
Datas: de 08 de agosto a 01 de setembro (sexta a segunda-feira – sendo dia 07/08 – quinta-feira estreia para convidados)
Horários:
sextas e segundas-feiras, às 20h
sábados e domingos às 19h
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) – na bilheteria do teatro e no site: www.veloxtickets.com.br
Informações: 31 3431-9400
Ouvidoria BB 0800 729 5678
Deficiente auditivo ou de fala 0800 729 0088
Obs: O CCBB BH não tem estacionamento.