Quinta-feira, 21 de Novembro de 2024
A Marinha argentina confirmou nesta quinta-feira (23) que houve uma explosão na quarta-feira (15) da semana passada, próxima ao local onde o submarino ARA San Juan estava, antes de desaparecer com 44 pessoas a bordo.
Uma megaoperação internacional continua buscando a embarcação, que manteve seu ultimo contato com a terra, ha oito dias.
Mas as esperanças de encontrar alguém com vida são menores.
Ontem a noite, o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, informou que uma “anomalia hidro acústica” tinha sido registrada três horas apos o submarino Ara San Jose ter se comunicado com a base, pela ultima vez, as 7h 30m da manha de quarta-feira.
Navios e aviões foram enviados para investigar a origem do barulho, a trinta milhas ao norte do local onde o submarino estava.
Hoje, Balbi informou que a anomalia hidro acústica foi “singular, curto, violento e consistente com uma explosão”.
Itati Leguizamon, esposa de um dos tripulantes, recebeu a noticia com raiva e indignação. “Estao quebrando tudo la dentro”, disse, referindo-se ao local onde estavam reunidos os parentes dos 43 homens e a mulher que estavam a bordo do submarino.
Ela culpa a falta de investimento publico, nas Forcas Armadas e na renovação de equipamento, pela possível tragédia.
O submarino Ara San Juan foi construído na Alemanha em 1980 e recondicionado em 2014.