Sábado, 23 de Novembro de 2024
Toda vez que entramos em um hospital estamos correndo risco de contrair uma infecção hositalar. É que no Brasil em pelo menos 60% dos casos os profissionais de saúde deixam de higienizar as mãos entre um procedimento e outro segundo o pesquisador Bráulio Couto.
O simples ato de higienizar as mãos entre uma tarefa e outro pode reduzir pela metade a contração da infecção.
Com objetivo de consientizar os profissionais de saúde do Complexo Hospitalar de contagem, na manhã desta terça-feira o Robô andróide Ozires acompanhado por profissionais de controle de infecção, participou de uma ação oferencendo desinfetante de mão nos intervalos dos procebimentos médicos insentivando a adesão dos trabalhadores de saúde a lavagem das mãos.
Durante a visita pelo complexo, o robô chamou a atenção dos profissionais de saúde e dos pacientes, fez diversas apresentações e distribuiu alcool gel para higienização das mãos.
Segundo os desenvolvedores do andróide Ozires as mãos devem ser sempre higienizadas nas seguintes situações:
- antes do contato com o paciente;
- antes da realização de procedimento asséptico;
- após o risco de exposição a fluidos corporais;
- após o contato com o paciente;
- após o contato com áreas próximas ao paciente.
O andróide foi desenvolvido por pesquisadores da Faculdade UNI-BH, que vem sendo utilizado como estratégia de melhoria da higiene das mãos de profissionais da saúde.
Apesar da higienização das mãos ser uma das principais caudas da infecção hospitalar, problemas na infra-estrutura e falta de higienização são fatores graves aumentando o risco aos pacientes de contrair a doença.
E problemas não faltam no Complexo Hospitalar de Contagem: Falta de limpeza, mal cheiro dos banheiros, são alguns problemas relatados por pacientes. Tamires, moradora do bairro Icaivera que tem um bebê internado na unidade afirma que "...é bom mesmo que façam campanha contra infecção hospitalar porque está precisando."; e Andres, também moradora do bairro icaivera que está na mesma enfermaria afirma: "...ontem mesmo não tinha água no hospital. Como um hospital desse fica sem água?".
Após a denúcia dos pacientes o coordenador do serviço de controle de infecção hospitalar do Complexo Hospitalar de Contagem Marcelo Silva de Oliveira afirma que a unidade segue os mais altos padrões de qualidade mantendo a limpeza e higienização da unidade. Ele ainda afirma que quando há problemas o paciente deve fazer uma reclamação por escrito.
Já a prefeitura reconhece que o local precisa de manutenção e está investindo cerca de R$ 2 milhões para sanar problemas estruturais no complexo hospitalar e o prazo para conclusão das obras é até final de julho deste ano.